27 maio, 2021
Prêmio ECO 2021: Olibi é premiada pela segunda vez
O Prêmio ECO 2021 é sinônimo de crescimento sustentável, em total sintonia com a natureza e a comunidade.
Pois estes são também alguns dos ingredientes que permitem à Olibi oferecer um azeite premium e diversos outros produtos de qualidade. Por isso, também nos proporcionam conquistas mais que especiais – como o Prêmio ECO 2021.

Mas quem nos acompanha já sabe que esta não é a primeira vez que a Olibi saboreia essa vitória. Afinal, nós recebemos o Prêmio ECO 2017, quando a produção de azeite dava seus primeiros passos.
O que é o Prêmio ECO 2021?
O prêmio foi criado em 1982, através de uma iniciativa da Câmara Americana de Comércio para o Brasil – AMCHAM. Pois e lá para cá, o prêmio mobilizou mais de 3,3 mil empresas nacionais e multinacionais. Além de mais de três mil projetos de sustentabilidade e 363 premiados.
Sendo assim, o objetivo é proporcionar o devido reconhecimento às empresas como a Olibi, que estão ajudando a mudar o mundo através da sustentabilidade dos negócios, da sociedade e do meio ambiente.
A cerimônia de entrega dos prêmios este ano foi um pouco diferente, devido à pandemia: uma transmissão online, ocorrida neste último 27 de maio. Pois foi através dela que o troféu foi entregue à nossa fazenda – a Caminho do Meio Agropecuária.
Dessa forma, a Olibi se posiciona entre as empresas campeãs na modalidade Práticas de Sustentabilidade, Categoria Produtos e Serviços para Startups e Microempresas. Tudo através do trabalho “Agricultura Integrada a Projetos Ambientais”.
Prêmio ECO 2021: Agricultura Integrada a Projetos Ambientais
O começo deste projeto – e da própria história da Olibi – foi em 1999. Neste ano, nosso fundador, Nélio Weiss, plantou a primeira muda de árvore nativa da Mata Atlântica na fazenda Caminho do Meio.
Localizada em Aiuruoca, no sul de Minas Gerais, a região até então exibia uma paisagem árida, resultado de queimadas e devastações do passado. Aos poucos, 18 hectares receberam mais de 15 mil árvores, o que contribuiu para recompor a biodiversidade dessa região, no coração da Serra da Mantiqueira.
Em 14 anos, o terreno recebeu mudas de diversas espécies:
- Pau-brasil,
- Ingá,
- Tamboril,
- Jambolão,
- Óleo Bálsamo,
- Ipês Rosa, Branco, Amarelo e Roxo,
- Peroba,
- Mogno,
- Jatobá,
- Jacarandá,
- Jequitibá,
- Angico,
- Maçaranduba,
- Carvalho.
A volta do papagaio-do-peito-roxo à sua casa
Em 2001, o plantio ganhou o reforço de árvores frutíferas. O objetivo era resgatar a fauna local. Especialmente os pássaros, que haviam deixado a região devido à falta de verde. Até mesmo o papagaio-do-peito-roxo, que dá nome à cidade de Aiuruoca, estava ameaçado de extinção.
A iniciativa ganhou ainda mais robustez em 2007, após a aprovação de um projeto de soltura de aves em parceria com o Ibama.
Desde então, os viveiros localizados na fazenda recebem inúmeras espécies de animais silvestres apreendidos de maus-tratos ou de comércio ilegal pelo Ibama e pela polícia florestal, principalmente aves.
Ao chegar aos viveiros, os pássaros são examinados por um veterinário, recebem cuidados, o que pode incluir reparos nas asas e nos bicos, e são identificados com uma anilha.
Em alguns casos mais severos, os animais não têm mais condições de serem reintegrados à natureza. Por isso a fazenda mantém um criadouro conservacionista dedicado ao cuidado permanente dessas aves.
Mas a grande notícia é que mais de três mil aves já foram soltas com sucesso na natureza: tucanos, azulões, pássaros-pretos, maritacas, canários-da-terra e os emblemáticos papagaios-de-peito-roxo, que voltaram a ser vistos no céu da região que vai de Aiuruoca até o Parque Nacional do Itatiaia.

O projeto é acompanhado de perto pelas autoridades ambientais, garantindo que os animais voltem ao ecossistema de origem.
Quem visita a fazenda pode conhecer nosso projeto, passear entre as oliveiras e até fazer uma degustação especial – clique e saiba mais sobre a nossa visita.
Natureza como instrumento de crescimento para a comunidade
Há 20 anos, todo o trabalho – temporário ou fixo – realizado na fazenda Caminho do Meio conta com mão de obra local. Dessa forma conseguimos estimular a economia de Aiuruoca e disseminar as boas práticas realizadas entre a população.
Isso inclui também o cultivo de oliveiras. Além de ser uma atividade econômica para financiar o projeto de recuperação e preservação do meio ambiente, a oliveira simboliza a integração com a natureza. Afinal, ela é uma árvore que não agride o solo e frutifica por muitos séculos, desde que regularmente cuidada.
A longevidade das oliveiras, aliada ao espírito preservacionista, fez com que as primeiras mudas fossem plantadas em 2011. Atualmente são 17 hectares com diferentes variedades de azeitonas, entre as quais:
- Arbequina,
- Koroneiki,
- Arbosana,
- Coratina,
- Grappolo,
- Ascolano,
- Negroa,
- Maria da Fé.

A primeira colheita comercial foi realizada entre fevereiro e março de 2017. Praticamente junto com a conquista de nosso primeiro Prêmio ECO.
Você pode fazer parte dessa história
A união de todas essas frentes – reflorestamento, soltura de aves e olivicultura – foi coroada com o lançamento do projeto Adote uma Oliveira, em janeiro de 2016.
Esta iniciativa, inédita no Brasil, tem como principais objetivos:
- Possibilitar que mais pessoas participem de forma ativa de um movimento agroecológico e sustentável;
- Manter as ações de reflorestamento, cuidado e soltura de pássaros – que demandam elevados custos anuais.
Para participar, pessoas físicas e jurídicas são convidadas a investir R$250 por ano por árvore. O valor é integralmente revertido à expansão das ações mencionadas acima.
Quem adota uma oliveira ganha o carinhoso título de Olibare – o que significa “amigo da oliva”, em tupi-guarani. Recebe também um kit de agradecimento, com os nossos produtos.
Os Olibares ainda são convidados para participar do evento anual da colheita, visitam a fazenda e seus projetos em qualquer época. Além disso, têm prioridade de compra a cada nova safra de nosso azeite.
QUERO SER UM OLIBARE!
Adote uma Oliveira em números
Desde que o projeto foi implementado, a verba arrecadada viabilizou:
- Plantação de mais 1.700 árvores nativas, além da manutenção das já existentes,
- Reintrodução de 758 aves de volta na natureza,
- Cuidado permanente de 482 pássaros resgatados.
Além dos números, a iniciativa pioneira evidencia que existem sim práticas agrícolas sustentáveis. Que inclusive podem ser replicadas com diferentes culturas ao redor do Brasil.
Tanto que a Olibi faz transferência contínua de conhecimentos com outros produtores de diversas regiões do país, além de parcerias com especialistas e instituições de ensino locais.
Essa é a filosofia do fundador:
“Se não podemos transformar o mundo, começamos com as nossas próprias mãos, ao nosso redor”
Nelio Weiss,
proprietário da Olibi Azeites Artesanais – Prêmio ECO 2017 | 2021

Nelio Weiss