18 jun, 2020

Azeitonas e reciclagem: como as duas coisas combinam?

Pode parecer estranho pensar em como azeitonas e reciclagem combinam, mas tanto a cultura das oliveiras quanto a indústria do azeite produzem grandes quantidades de subprodutos.

Azeitona e reciclagem: combinação que faz bem à natureza.
Azeitona e reciclagem: combinação que faz bem à natureza.

Além do azeite e das conservas de azeitona, existem ainda muitas aplicações para o que pode ser retirado das oliveiras, em diversas indústrias – da energia à beleza. Saiba mais com a leitura a seguir.

Saiba mais sobre os subprodutos da colheita e produção de azeite

A indústria do azeite produz um grande volume de subprodutos (galhos e folhas) entre a poda, colheita e produção de azeite.

Como quantidades substanciais de subprodutos podem ter efeitos prejudiciais ao meio ambiente, especialistas sempre estudaram formas de combinar azeitonas e reciclagem, transformando esse residual em algo positivo.

As folhas da oliveira também podem ser usadas para fazer chás, 
com vários benefícios para a saúde.
As folhas da oliveira também podem ser usadas para fazer chás,
com vários benefícios para a saúde.

Uma alternativa importante, do ponto de vista quantitativo, é a sua utilização como fonte de nutrientes para pequenos ruminantes. Outros estudos realizados apontam que esse material pode contribuir para o desenvolvimento de sistemas de produção animal mais extensos, eficientes e ambientalmente aceitáveis, nos ecossistemas semiáridos do Mediterrâneo.

Outros esforços estão voltados para encontrar maneiras de reaproveitar a água restante e os resíduos sólidos que resultam da produção de azeite. Hoje os cientistas já trabalham em um processo de conversão de águas residuais de lagares de azeitona em biocombustível, fertilizante e água limpa.

Azeitonas e reciclagem: o que já é feito hoje?

Embora ainda haja muito a ser feito para tornar o processo de colheita e produção de azeite mais eficientes ambientalmente, já podemos ver algumas iniciativas bem-sucedidas em prol do meio ambiente.

Energia

Engenheiros da cidade de Khan Younis, localizada no sul da Faixa de Gaza, conseguiram recentemente transformar resíduos de azeite em madeira de bagaço inflamável e ecológica – que pode ser usada para aquecer casas durante o inverno – saiba mais.

Produção de plástico

Preocupado com o hábito do pai de comer caroços de azeitona, Duygu Yilmaz decidiu pesquisar se isso poderia ser prejudicial à sua saúde. Acabou descobrindo semelhanças na composição química dos caroços e plásticos.

Esse foi o ponto de partida para o surgimento de uma empresa que conseguiu unir azeitonas e reciclagem ao seu máximo, ao transformar o agente celulósico proveniente de caroços de azeitona, que são descartados durante o processo de produção de azeite, em produtos plásticos biodegradáveis.

Os grânulos de plástico podem ser usados na indústria, em embalagens e até em brinquedos. Uma das grandes vantagens é o seu potencial biodegradável: o bioplástico se decompõe dentro de um ano e pode ser absorvido pela terra como fertilizante.

Cosméticos

O azeite é uma excelente opção para quem quer cuidar da pele e dos cabelos de uma forma mais natural.
O azeite é uma excelente opção para quem quer cuidar da pele e dos cabelos de uma forma mais natural.

O uso de azeite em cosméticos pode ser rastreado até o início do cultivo de oliveiras, mas hoje tem recebido um impulso maior, à medida que as propriedades benéficas do azeite se tornam mais conhecidas:

  • Restauração dos níveis de umidade da pele, graças à grande quantidade de ácidos graxos essenciais presentes no azeite;
  • Reconstrução das membranas das células da pele, graças à ação do ácido oleico;
  • Excelente opção como óleo de massagem corporal e para tratamentos capilares;
  • Tonificação da epiderme e mantém a firmeza.

Mas a verdadeira combinação entre azeitonas e reciclagem neste caso está no uso de microesferas produzidas com o caroço de azeitona em produtos de esfoliação corporal, que são aplicadas no lugar das microesferas de plástico que ajudam a poluir os oceanos.

Biodegradáveis, elas ajudam a manter a pele saudável e bonita – mas sem prejudicar o meio ambiente.

Respeito ao meio ambiente: um dos produtos premiums da Olibi

Para a Olibi, o respeito ao meio ambiente é uma premissa básica em todas as etapas de sua linha de produção.

Todos os nossos processos são voltados para o máximo reaproveitamento dos recursos e a emissão mínima de poluentes e resíduos. Mas o grande diferencial é o nosso projeto ambiental, que recebeu o Prêmio ECO 2017.

Nossa fazenda, que um dia já foi uma paisagem árida e quase desértica por conta de queimadas e devastações do passado, hoje exibe uma mata nativa e abriga inúmeras espécies nativas.

Esse trabalho começou em 1999, com uma profunda e planejada jornada de reflorestamento. Plantamos as primeiras mudas de árvores nativas próximas às minas de água e, aos poucos, espalhamos o verde ao longo de 18 hectares.

O projeto transformou os tons marrons em uma densa floresta a perder de vista, com mais de 15 mil novas árvores. Além disso, a parceria com o Ibama e a Polícia Florestal permite cuidarmos de aves resgatadas do tráfico e de maus-tratos, contabilizando mais de 3 mil pássaros soltos de volta na natureza.

Papagaio do peito roxo: um dos ilustres moradores da região 
e visita constante em nossa fazenda.
Papagaio do peito roxo: um dos ilustres moradores da região
e visita constante em nossa fazenda.

Com isso, surgiu a ideia de resgatar a cultura milenar do cultivo de oliveiras. As árvores não prejudicam o solo e se integram ao meio ambiente, pois preferem solos não férteis e em declive e frutificam por vários séculos, desde que regularmente cuidadas.

Agora você já sabe como azeitonas e reciclagem se unem em prol da natureza. E como os produtos Olibi são produzidos em parceria total e profundo respeito com a mãe natureza!

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Nelio Weiss

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