05 maio, 2018

Olibi fecha parceria de pesquisa pioneira com a Unifesp

Departamento de biologia da Universidade Federal de São Paulo desenvolverá uma série de estudos na fazenda para disseminar mais conhecimento entre agricultores

#OlibiPesquisa

Da terra, antes castigada pelo desmatamento, hoje colhemos as azeitonas que sustentam nossos projetos ambientais. Dos frutos que não são usados na produção do azeite e das conservas, tiramos a matéria-prima para outros produtos, como os cosméticos que vamos lançar em breve. Isso porque trabalhamos com o constante desafio de nos reinventar, sempre com o foco na excelência.

Agora anunciamos mais um projeto inovador. Firmamos um Acordo de Cooperação Técnica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Essa parceria sem fins lucrativos abre as portas para recebermos vários projetos de pesquisa na nossa fazenda. A ação é chefiada pela bióloga Leda Lorenzo Montero, professora e doutora do Departamento de Ciências Biológicas da Unifesp, além de especialista em recuperação de áreas degradadas.

Um grupo de pesquisadores veio à fazenda algumas vezes para determinar quais projetos poderiam ser implantados e, na última visita, já colocaram quatro pesquisas em prática. As investigações focam em ações para otimizar o plantio das oliveiras, acelerar a recuperação de solos degradados e entender a influência de agentes polinizadores em diferentes tipos de plantações, entre outras.

Olibi fecha parceria de pesquisa pioneira com a Unifesp

À medida que os pesquisadores encontrarem resultados, compartilharemos todo esse conhecimento com olivicultores e agricultores brasileiros. Existem pouquíssimos materiais científicos sobre o plantio das oliveiras – e ainda menos quando olhamos para o cenário no Brasil. Nosso objetivo é elevar cada vez mais o nível da olivicultura no país, oferecendo um produto ainda mais competitivo no mercado nacional e internacional. E, tão importante quanto focar na olivicultura, é seguir investindo na conscientização da importância de recuperar a fauna e a flora de cada região.

Olivicultura e preservação ambiental

Quem já conhece um pouco sobre a nossa marca sabe que a trajetória da Olibi começou lá atrás, em 1999, quando iniciamos o reflorestamento da Mata Atlântica na fazenda Caminho do Meio, em Aiuruoca (MG). Depois, com o apoio do Ibama e da Polícia Florestal, ampliamos nossas ações para resgatar aves ameaçadas de extinção ou do tráfico. Hoje temos vários viveiros de pássaros, que recebem cuidados até estarem aptos para voltar para a natureza.

A ideia de investir na olivicultura veio mais tarde, como uma alternativa de atividade econômica sustentável, uma vez que a oliveira não agride o solo e produz por muitos anos. Foi então que nasceu o projeto Adote uma Oliveira, uma iniciativa vencedora do Prêmio ECO 2017 na categoria Pequenas e Médias Empresas com o case “Agricultura integrada a projetos ambientais”. Lançada pela Amcham (Câmara Americana de Comércio) em 1982, a premiação reconhece as empresas que mais se destacaram na missão de combinar seu negócio com práticas inovadoras de sustentabilidade.

Todo mundo pode participar ativamente desse projeto. Quem adota uma oliveira é chamado de Olibare, que significa “amigo da oliva”, em tupi-guarani. Olibares participam da colheita, visitam a fazenda e seus projetos em qualquer época e, como agradecimento pela parceria, ganham um kit com azeite de oliva extravirgem Olibi e azeitonas em conserva. Essas pessoas são peças fundamentais para a continuidade das ações ambientais, além de permitirem que parcerias como essa, com a Unifesp, aconteçam.

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Nelio Weiss

2 Comentários

Olibi Azeites Artesanais

08/07/2018

Bom dia, Eduardo. Tudo bem? Ficamos muito felizes com a sua mensagem. O proprietário Nélio Weiss é a pessoa mais indicada para te ajudar a estruturar esse projeto. Fique à vontade para entrar em contato com ele pelo e-mail nelio.weiss@olibi.com.br Espero que sua ideia prospere! Um abraço.

EDUARDO CARLOS REAL PEREIRA

06/12/2018

Projeto sensacional que já venho acompanhando há alguns meses.
Sou natural do município de Rio Doce/MG ,onde nasce o rio Doce amplamente divulgado e divulgado como “Tragédia de Mariana”, onde na verdade as cidades que mais sofreram os impactos sócio ambientais estão à jusante do rompimento da barragem de rejeitos de minério.
Uma delas, e no meu ponto de vista , a mais impactada é Rio Doce, uma pequena e típica cidade do interior de Minas Gerais, de apenas 2611 habitantes, que tinha na U.H.Candonga a sua única fonte geradora de emprego e renda, mas que desde 05/11/2015, está inoperante e não produz mais os “royaltes” da energia elétrica, que de alguma forma melhorava as finanças da administração publica.
Mas voltando ao que nos interessa e preocupado com as questões ambientais em Rio Doce e com o rio Doce, gostaria de saber como prospectar projetos ambientais , onde consigamos aliar emprego e renda desenvolvendo produtos ambientalmente sustentáveis, assim como a Olibi.
Teriam como nos ajudar?
Desde já agradeço a a tenção dispensada, no aguardo de um retorno.
Att,
Eduardo Carlos Real Pereira
Cidadão Riodocense
Meu e-mail para contato: educreal@yahoo.com.br

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