20 nov, 2017

Olibi conquista prêmio ECO 2017 de sustentabilidade

Todos os anos, o prêmio ECO reconhece as empresas que mais se destacaram na missão de combinar seu negócio com práticas inovadoras de sustentabilidade. Lançada em 1982 pela Amcham (Câmara Americana de Comércio), a premiação representa um dos mais importantes selos de sustentabilidade empresarial, com quase 3 mil projetos inscritos até hoje.

Em 2017, ano que bateu o recorde de números de inscrições, temos a alegria de anunciar que fazemos parte do seleto time de vencedores. Mas podemos dizer que essa conquista começou há quase 20 anos – e, ao contarmos um pouco dessa história, esperamos inspirar outras pessoas e negócios também!

Compromisso com o meio ambiente

Quem já visitou nossa fazenda em Aiuruoca, no sul de Minas Gerais, é testemunha de que as montanhas ao redor têm muito verde e florestas. Mas poucos sabem que esse cenário é resultado de um trabalho que começou lá no final da década de 1990, quando Nélio Weiss, fundador da Olibi, plantou as primeiras mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, próximas às minas de água da propriedade. Desde então, mais de 15 mil árvores de diferentes espécies, como o pau-brasil, ipê, jacarandá e carvalho, passaram a recompor a biodiversidade da região.

Passeio na fazenda da Olibi em Aiuruoca (MG)

Mas o que seria do projeto de reflorestamento sem os animais para dar vida à mata recuperada? Desse sentimento, surgiu a necessidade de resgatar também a fauna local, ameaçada tanto pelo desmatamento quanto pelo tráfico. Para reverter esse cenário, árvores frutíferas começaram a ser plantadas em 2001, a fim de atrair as aves. Em 2007, a iniciativa ganhou mais força, com a aprovação de um projeto de soltura de aves em parceria com o Ibama – e já faz 10 anos que nossos viveiros recebem diversas espécies de animais apreendidos por maus tratos ou pelo comércio ilegal.

Soltura de Aves

Papagaio-de-peito-roxo, que dá nome à cidade de Aiuruoca, é resgatado e tratado na nossa fazenda

Tucanos, azulões, pássaros-preto, maritacas, canários-da-terra e, claro, papagaios-de-peito-roxo recebem tratamento veterinário, são identificados com uma anilha e acompanhados de perto pelas autoridades ambientais. Assim que recuperadas, as aves são soltas na natureza. Infelizmente, aquelas que não têm mais condições de retornar ao seu habitat natural, o que representa aproximadamente 10%, recebem cuidados permanentes no criadouro conservacionista.

Atitude que faz a diferença

A ideia de plantar oliveiras nasceu anos depois. A atividade econômica é sustentável, uma vez que a árvore não agride o solo e frutifica por muitos séculos, e ainda possibilitou o financiamento da expansão dos projetos ambientais.

A terra respondeu bem aos nossos planos ambientais: a inserção da olivicultura em uma área restaurada fez toda a diferença para a Olibi. Graças ao bioma e ao microclima controlados, a primeira safra comercial de azeitonas foi colhida e os resultados surpreenderam: o azeite extravirgem Olibi apresentou um nível de acidez inferior a 0,1% e a produtividade ficou 30% acima da média nacional, indicando a excelente qualidade do fruto.

Sobre fazer com as próprias mãos

Todos os caminhos que a Olibi percorreu, desde a primeira árvore nativa replantada, à parceria com o Ibama na soltura de aves ameaçadas e à implementação da olivicultura, resultaram no programa Adote uma Oliveira, lançado em janeiro de 2016.

Através dele, cidadãos e empresas que desejam apoiar nossas iniciativas podem contribuir ativamente, financiando as ações de reflorestamento e preservação da fauna local em Aiuruoca. Chamados de Olibares (‘amigo da oliva’, em tupi-guarani), essas pessoas também são convidadas a participar do evento anual da colheita, têm prioridade na compra do nosso azeite de oliva extravirgem e podem visitar a fazenda sempre que desejarem.

Porteiras abertas

Ao abrir a fazenda para visitação guiada todos os sábados, a Olibi abriu mais um canal para disseminar suas iniciativas de preservação da natureza. Aliada aos projetos, a cultura das oliveiras também ampliou o cenário do turismo local, envolvendo tanto visitantes como a comunidade nas questões ambientais. Esta é, aliás, a filosofia de Nélio: “Se não podemos transformar o mundo, começamos com as nossas próprias mãos ao nosso redor”.

Além disso, a ideia por trás do Adote uma Oliveira é ser uma fonte de inspiração para outros produtores. O projeto mostra que é possível aliar a produção agrícola a práticas de preservação do meio ambiente, ao trazer um formato de negócio totalmente replicável em diferentes biomas do Brasil. A boa notícia é que vários produtores já entraram em contato conosco, interessados na iniciativa.

Quem sabe esse reconhecimento com o prêmio ECO 2017 incentive outros negócios sustentáveis ao redor do país?

1 Comentários Compartilhe

Nelio Weiss

1 Comentários

Carolina Silveira

11/22/2017

Uma iniciativa incrível! Espero em breve poder conhecer de perto este projeto. Já tive a oportunidade de provar tanto o azeite, quanto as azeitonas Olibi e o sabor e qualidade são notáveis. Saber que produtos premium como estes são ainda fonte de um trabalho tão especial torna a experiência com a marca ainda mais valiosa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.