Como todos os dias na fazenda, a movimentação do dia 11 de fevereiro começou cedo. Mas desta vez a expectativa era grande e ia muito além da rotina trivial. Às 7 horas da manhã do sábado, já estávamos todos no olival, prontos para a primeira colheita das oliveiras, supercarregadas de azeitonas. Após cinco anos da plantação das árvores, os frutos finalmente atingiram o ponto perfeito para extração de azeite.

Para comemorar este momento, preparamos um evento para os Olibares, como chamamos as pessoas que adotaram uma oliveira e apoiam nossa causa ambiental (saiba mais aqui). Eles vieram a Aiuruoca, no alto da Serra da Mantiqueira, para acompanhar a colheita – algo até pouco tempo presenciado apenas em destinos como a região da Toscana, na Itália.

Todos os convidados aproveitaram a visita à fazenda para curtir um típico café da roça servido ao ar livre, com o horizonte verde da Serra da Mantiqueira à perder de vista. Além disso, aqueles que também acompanharam a extração puderam degustar as primeiras gotas do azeite.

Nosso técnico agrícola Luiz Eugenio acompanhou de perto o trabalho, explicando como cuidar das oliveiras ao longo do ano, além de mostrar o grau de maturação correto das azeitonas para a colheita. “Quanto mais verde, mais qualidade, porém menos quantidade”, ponderou o agrônomo, aproveitando para enfatizar a importância de colher e prensar os frutos no mesmo dia. O pequeno intervalo entre a colheita e a extração evita a oxidação da azeitona e garante a qualidade do líquido.

Extração e decantação

Poucas horas depois da colheita, nossas pequenas caixas (para não esmagar as azeitonas) já estavam cheias de frutos verdes. Foram 255 quilos colhidos manualmente e transportados direto para o lagar de extração do azeite, localizado em uma fazenda vizinha, também em Aiuruoca. Assim que a máquina finalizou a prensa das azeitonas, recebemos a surpreendente notícia de que 36 litros de azeite haviam sido extraídos no primeiro dia.

Esse alto nível de produtividade de 14% supera em muito a média nacional, que gira em torno de 10%, e alcança resultados encontrados em países europeus, que já possuem séculos de tradição em olivicultura. “Esse é um excelente sinal da qualidade do fruto”, comemora o olivicultor e fundador da Olibi, Nélio Weiss. “Extrair 14% de azeite a partir de azeitonas verdes indica que o tratamento e o manejo do olival foram muito bons. Seguramente teremos um azeite de qualidade, com bastante polifenóis”, assegura Nélio.

O decorrer da semana manteve um índice de produtividade alto, enchendo nossos tonéis com azeite para decantar. No total, são 426 litros de óleo em repouso por pelo menos um mês. Todos os dias, abrimos a torneira para deixar a água escorrer, mantendo o puro sumo das olivas. “Esse processo é essencial para limpar as impurezas e aumentar a concentração de sabor e a durabilidade do azeite”, afirmou o técnico agrícola, enquanto mostrava o laboratório para os participantes do evento.

A compra antecipada do nosso azeite de oliva artesanal já está disponível pelo site www.olibi.com.br. O envio do produto será feito a partir do início de abril, quando o processo de decantação chega ao fim. Além do frescor devido ao curto espaço entre a produção e a comercialização, o sabor com leve picância e boa persistência na boca promete impressionar até os mais experientes degustadores. “Estamos prontos para mais um ano”, afirma Nélio, animado com a próxima safra e com os meses de cuidado do olival que vêm pela frente.

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Utilize o código AZEITEOLIBI no momento da compra, digitando no campo “Código do cupom”. Acesse: www.olibi.com.br/loja/azeite-de-oliva-extravirgem-artesanal-250ml/

Promoção válida até 31 de março para a compra do óleo que ainda está decantando.